sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Feliz 2012!!


O dia 31/12 foi como todo ano: Muuuuita Chuva!
Tava difícil colocar a cabeça para fora da gaiuta. Ainda bem que tivemos alguns dias de sol antes para colocar um pouco de cor nos rostos da tripulação.
Todos se prepararam, puseram uma roupa nova… e a capa de chuva em cima.

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O jantar, mais cedo é claro por causa da tripulante mirim, foi no ótimo restaurante da Pousada Aconchego, sempre com comida boa a preços razoáveis.

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Ficamos lá até perto das 23 hs, esperando a chuva parar, e quem sabe ver o show da virada lá no Pontal, mas que nada …
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… a chuva não deu trégua. Brindamos o    novo ano ali mesmo no restaurante e voltamos para o barco para dormir e descansar.
O dia 01/1/12 também foi de chuva e fez com que todos buscassem as formas mais variadas de se divertir, aguardando a melhora do tempo prevista para o dia seguinte.





O Início do ano nos trouxe sol e alegria novamente. Voltamos a passear e curtir as ancoragens que mais gostamos, como esta da foto abaixo (Ilha do Cedro) que marca a nossa essência: uma canôa caiçara e um veleiro de alumínio, a união de histórias e sonhos!!
  
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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Enfim Férias!!

 

Depois de um longo ano de trabalho, tudo o que queremos é sair com a família para relaxar e descontrair um pouco. Estas seriam as primeiras férias com todas as ciranças a bordo e a companhia da vovó para botar ordem na casa.

Saímos de Sampa no dia 27/12 rumo a Paraty, o roteiro era aquele já conhecido de sempre.

Felizmente fizemos uma viagem tranquila e sem imprevistos, o que nos dias de hoje já é uma grande vitória.

Fomos direto para a Marina do Engenho preparar o Bepaluhê para as duas semanas de férias a bordo.

Entre uma arrumação e outra, saíamos para passear na cidade. As brincadeiras não paravam, nem a pagação de mico, como na foto abaixo a Helô ensinando todos a dança do Xuxucão!

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Nem a chuva que caia todos os dias conseguiu segurar a galera no barco. Passeavamos de dia e a noite uma voltinha na cidade.

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E depois de tanta atividade, é claro, a tropa toda desmaiava para o sono merecido.

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Quando a chuva não permitia, ficávamos no barco brincando, jogando, lendo …

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E os mais corajosos tentavam garantir o almoço ali mesmo.

Balaço final da pescaria: 10x0 para os peixes.

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O ano novo se aproximava e os dias ainda eram um misto de sol e chuva, hora venciam os raios do sol, hora a chuva.

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Assim passamos os últimos dias de 2011 , esperando um 2012 com sol e alegria.

Um Sonho de Verão

 

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Baía de Paraty nos estertores de 2011!!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

No fundo do Saco

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Muita gente me pergunta o por que da opção pela construção em alumínio e também por que ocupar parte do salão com a caixa da quilha. 
Quanto ao alumínio já falamos sobre isto em outras postagens, e também, eu não sou nenhum especialista em construção para ficar defendendo um ou outro material. Para mim, no fim mesmo, tudo se explica assim, co uma frase incontestável: "por que eu gosto!"

Mas a quilha quilha retrátil, que é um dos pontos fortes do projeto do nosso Bepaluhê, tem muitos outros atributos, e acima de tudo uma grande versatilidade, a de chegar em quase todos os locais com baixo calado. Eu "ainda" não realizei um dos meus planos que é encalhar o Bepaluhe na baixa e ver como ele fica, mas estamos realizando algumas aventuras em águas mais rasas para sentir o barco e ver como ele se comporta, em especial aferir os eletrônicos e ver se medem a profudidade certa e também ver como o barco se comporta com a quilha levantada. Como já disse antes, a manobra sem quilha é bem diferente e perde-se um pouco na marcha a ré.

Com este pensamento, ourto dia fomos passear, só eu e a almiranta, no Saco do Mamanguá, dia libndo , com muito sol, um bom vento soprando SE com 10-12KT,


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Passamos pela ilha do Algodão e entramos no Saco do Mamanguá, tranquilos, só no motor pois ainda era bem cedo e o vento estava fraco.

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Seguimos até o fundo do Saco, passamos pela praia do Cruzeiro, vimos a Vila de mesmo nome e o pico do Pão de Açucar, e chegamos onde jamais pensaríamos, por que muita gente falava que lá só dava para ir de bote: bem no fundo mesmo, onde o mangue começa, o fundo é de lodo, e a profundidade marcava 1.6 mts.
Vejam a minha foto de pé e o instrumento marcando a profundidade.

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Ancoramos em 1.6 mt com 5 mt de corrente só para brincar e para o barco não ir derivando. A chartplotter mostra nossos dois locais de ancoragens bem no fundo do saco, que para nossa felicidade as profundidades que encontramos neste dia não conferiam com as observadas na carta náutica. É bem provável que em dia de maré mais baixa não chegássemos tão longe como fomos.

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Esta foi nossa primeira vez no saco do Mamanguá, é realmente um lugar muito lindo, com fauna e flora exuberantes e bastante preservados ainda. Paramos na praia do Cruzeiro e fomos conhecer um pouco da comunidade local. aproveitamos para tomar uma cerva geladinha do "Bar do Cruzeiro", onde além da cerveja, comemos uma porção de camarões no bafo de dar água na boca.


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Para encerrar o ritual de visita ao Mamanguá, procuramos o Sr. Benedito, artesão local, o qual , entre muitas outras belezas, produz os tradicionais remos caiçaras, aqueles mesmos que eu na minha infância cansei de usar e remar lá em Iguape, no Vale do Ribeira.
Como não poderia deixar de ser, comprei um remo para decorar o Bepaluhê. Que este remo traga bons fluidos as nossas navegadas!!