Tudo transcorreu bem, e olhe que logo nesta primeira noite entrou uma frente com ventos de 20-25 kt marcados no nosso Windmeter.
Na quinta feira saímos só os 3. Ventos fortes de 15-20 kt NW, motoramos um pouco para testar o piloto automático e depois velejamos o tempo todo só na stay sail, o barco fazia 4-5 kt fácil.
Novamente sem tendências inesperadas. Leme leve. Manobras precisas.
Saí do Clube Veleiros do Sul em direção ao Clube dos Jangadeiros tentando encontrar um tal de um canalete que dizem que tem por alí, mas que nada, encontrei foram banco de areia que me fizeram recolher toda a quilha: nenhum problema, agora o controle da quilha que fica no cockpit já esta funcionando e posso coordenar tudo dali.
Ah, um detalhe, usei cabo spectra de 16 mm para o controle da quilha. Eles fazem um som lindo quando sobem ou descem. Parece o choro dos carros de boi de antigamente. Fica muito fácil identificar quando a quilha esta se movendo. Encalhei uma meia dúzia de vezes, nenhum problema. Bastava subir a quilha e seguir viagem. Um verdadeiro show!!!
Na hora do almoço tentei jogar ferro na pequena baia da praia de Ipanema, mas o vento entrava na nossa cara e o âncora garrava todo o tempo. Estou com uma âncora linda Bruce de 15 kg que o Jairo no fez em aço inox, mas acho que é leve para este barco. Depois de 3 tentativas eu desisti e comecei a voltar para o clube. Cruzei por cima de todo o banco de areia até encontrar a outra margem do Guaíba onde está o canal principal. Mais uma vez velejando só na stay sail e mantendo 4 kt.
Chegamos ao clube e mesmo com todo aquele vento eu consegui , “quase”, atracar bem o barco com certa facilidade.
Uma linda noite, tempo bom, barco calmo.
Chá no cockpit com a almiranta!
No outro dia, sexta feira Santa, saímos no mesmo rumo, agora sem tentar achar o tal do canalete. Desta vez o vento faltou e motoramos um bom tempo. Fomos até perto da Ponta Grossa, baixamos o ferro num banco e ficamos ali preparando o almoço e esperando o vento entrar.
Preparamos um delicioso risoto “al mare” e depois demos um banho na Helô na plataforma de popa. Vento ainda fraco, 6-8 kt, subi a grande e a stay sail e seguimos fácil a 3-4 kt com vento de través.
Nesta calma a Helô dormiu por mais de duas horas. Liguei o piloto automático e teve até sessão de shiatsu no cockpit. O vento foi caindo e chegamos ao clube motorando.
Desta vez, quase sem vento, eu consegui atracar o barco com perfeição direto dentro da baia.
Noite chuvosa, muitos trovões, vento forte novamente. O barco balançou um pouco, mas mesmo assim dormimos bem.
Sábado amanheceu chuvoso, mas mesmo assim o coelhinho passou pelo barco e trouxe um ovo para e Helô.
Dormimos, vimos TV, almoçamos e tomamos o rumo de SP deixando nosso Bepaluhê em POA novamente.
Desta vez foi mais difícil sair. Os dias foram muito agradáveis e o convívio familiar intenso.
Saímos Felizes e Tristes.
Até Breve!
Bepaluhê! Ficamos muito felizes com o seu comentário! Construir um barco é uma aventura e tanto! Ao meu lado mora outro multichine (belo barco!) o Kalugahê! Aliás esta sucessão de "ahê" tem algum motivo especial?
ResponderExcluirEnvie um email! Vamos falar. Paraty é o céu na terra. Quem cuida de mim é o Mestre André. Ele cuida de vários barcos, e é muito caprichoso. E marina não falta.
Esperamos seu email,
Abraços,
BS e família