Faz muito tempo que esperava por este momento, na verdade até retardei um pouco a troca de óleo do nosso motor para poder eu mesmo fazê-la com tranquilidade. Afinal… como dizem por aí, você é um homem ou um rato?
Existem coisas que um homem deve saber fazer sozinho em seu barco e estar preparado para trocar o óleo é uma delas. Nada contra terceirizar este serviço, mas acho que o exercício de manutenção do barco nos aproxima de nossa criação e mantem uma sintonia maior entre o comandante, seu barco, seu motor, suas velas …
Confesso que não me sentia muito seguro,áí parei e pensei nas inúmeras vezes que havia acompanhado a troca de óleo de meus carros desde pequeno lá no Posteko da Rua Clodomiro Amazonas. Na verdade, até me lembro da época que meu pai me levava junto com ele para acompanhar a troca de óleo dos carros. Também me lembro do velho Tito fazendo a manutenção de nossos motores de popa ou de outras coisas em nosso veleiro “Kon Tiki”. E eu sempre junto dele fui aprendendo muitos truques desde a elétrica até alguns pontos básicos de mecânica.
Meu velho pai no comando do Bepaluhê
Mas daí a fazer toda a troca de óleo do motor tem uma longa distância!!
Mas vamos lá, depois que comessamos a construção do nosso Bepaluhê e eu comecei a navegar pelos sites de velejadores e crizeiristas, vi que muita gente praticava estes atos de manutenção do motor e troca de óleo com a maior naturalidade, Foi assim que criei dentro de mim também o conceitos de que eu mesmo deveria fazê-lo.
Para me preparar bem, e evitar erros desnecessários, programei com o Daniel Munhoz, representante da Yanmar em POA, que na primeira revisão de 50 horas do motor eu o acompanharia de perto para aprender a trocar o óleo e os filtros. E assim foi, ainda na cidade de Rio Grande, antes de sairmos para o atlântico, tive minha primeira aula de troca de óleo. Obrigado Daniel.
Outra pessoa que me aajudou muito foi o Dorival, do Veleiro Luthier, que em um de seus posts no blog ensina o passo a passo da troca de óleo.
E foi assim, seguindo as dicas do Daniel e a aula do Dorival, que me meti a trocar o óleo e os filtros do nosso motor durante o feriado de Nsa Senhora Aparecida + Dia das Crianças.
Preparei tudo como haviam sugerido, até as fraldas descartáveis de minha filha ficaram preparadas para eventuais vazementos ou derramamentos de óleo.
No fim deu tudo certo, fiz a troca com calma e precisão. O mais difícil foi a sucção do óleo velho com a bombinha de mão. O Daniel, como é profissional e faz isto toda hora, tem um balde acoplado a uma bomba de sucção que retira todo o óleo com a maior tranquilidade.
Mas valeu a experiência e a certeza de que posso fazer a troca sempre que necessário sem maiores traumas.
A próxima …. só com 300 horas!!
Oi ..
ResponderExcluirBom, sempre melhor trocar o oleo com um pouco menos que o "recomendado". eu troco o do Zuretta com 200 horas...Coisas de caminhoneiro.
Quanto a uma lambuzada no porao, nao da nada, eh so limpar. O segredo eh que a unica regra eh, NO STRESS. Nao existe barco no mundo com porao 100% limpo, so os dos neuroticos. E isso ja vai contra a teoria que um barco eh para a gente curtir. Com manutencao em dia, mas curtindo.
Mes que vem estaremos em Parati
Abracao
Fininho