A vida é feita de círculos, damos volta todo o tempo. Às vezes vivemos o suficiente para chegarmos ao fim… ou a o início de um velho novo ciclo da vida.
O alfa e o ômega juntos após muitas ida e vindas, pai e filho compartilhando os sonhos e a vida.
Assim somos nós, assim são nossos filhos e a humanidade.
Velejando o Dolce Vitta (Flash 165) na represa Guarapiranga
O meu alfa náutico começou no mar pequeno de Iguape, uma cidade no litoral sul do estado de São Paulo. Lá aprendi com meu pai a arte da navegação em águas abrigadas, velejamos muito no nosso então veleiro "kon-Tiki", uma versão passeio do LIghtining, aprendi as manhas da maré, do mar e do vento, tudo em águas muito abrigadas.
O passeio mais distante não ultrapassava 5 a 10 milhas da poita na qual nosso veleirinho repousava ali perto do mercado ( uma época na qual se podia deixar tudo no barco e ninguém mexia em nada). Nossa maior aventura era velejar as quase vinte milhas que separam a cidade de Iguape a Cananéia, íamos acampar na Ilha do Cardoso!!
Preparando o Dolce Vitta para velejar
Meu pai, Tito, se divertindo na velejada ao comando do seu pupilo ( eu mesmo)
Tito relembrando as grandes velejadas de Iguape
Naquela época, nutríamos o desejo e o sonho de um dia chegar até a Ilha do Mel com nosso pequeno veleirinho…nunca realizamos este sonho!
O alfa e o ômega, pai e filho, Cananéia e Ilha do Mel, Kon-Tiki e Bepaluhê … um mundo de voltas e nossa vidas se encontram e nossos sonhos chegam ao ômega do meu querido pai Tito, navegar o canal do Varadouro e ao alfa de seu filho Paulo, conhecer os mares além do "Mar Pequeno de Iguape".
A primeira velejada no Bepaluhê, ainda em águas gaúchas no rio Guaíba
Marinizando a almiranta
Agora em março nos juntaremos à flotilha do Cruzeiro Costa Sul, organizado pela ABVC, e seguiremos para Florianópolis, um casal e seus agregados, encontrando nos desafios da vida, o caminho para o equilíbrio.
É o Bepaluhê rumo ao sul, passando por Cananéia e pelo Canal do Varadouro!
Na tripulação levaremos meus sonhos antigos, a ansiedade pelo desconhecido, a marinização utópica de uma alma enraizada no cerrado goiano e as lembranças e desejos de um "Lobo do Mar', seu Tito.
Que Deus nos proteja e nos guie por águas navegáveis!!
Lindo "post"! Durante o CCS vcs estarão, de certa forma voltando para casa... Isso me lembra o logo poema Ulysses, de Tenysson. O velho bretão tinha mesmo razão: nunca é tarde para navegar até o poente e descobrir um novo mundo, mesmo quando estamos de certa forma enfraquecidos pelo tempo e pelas coisas da vida, mas ainda assim fortes na vontade de lutar, buscar e jamais se resignar! Bons ventos ao Bepaluhê!!!
ResponderExcluirCmte.Paulo: são esses momentos que fazem a vida valer a pena!! O 'friozinho' na barriga, na hora da partida e a alegria de chegar. Quem planeja, viaja duas vezes. Vocês já estão em plena travessia.
ResponderExcluirBons Ventos!!
abraço!!
Olá Juca, que lindo poema.
ResponderExcluirTenho um pouco disto sim... mas a vontade de realizar o sonho está sendo maior que "as coisas da vida".
Espero chegar lá fortalecido em meus ideais.
Mande notícias de nosso projeto.
Abs e até qq hora.
paulo
Olá Ricardo, já estou em contagem regressiva mesmo e só olhando de lado na lista das coisas por fazer.
Não quero nem pensar no friozinho na barriga, eu já tenho um relacionamento meio litigioso com meu intestino, que sempre que fico mais ansioso ele me prega algumas peças... imagina na hora de soltar as amarras e partir!!
Abs e até breve,
Paulo
Pô, meu! O poema é para o seu pai! Vc ainda não tem idade para estar nessa fase, kkkk!
ResponderExcluirMuito legal tudo o que há no blog; que os ventos e os mares sejam cada vez - e sempre o- s melhores. Grande abraço a todos, Zeca.
ResponderExcluirkkkkkkkkk, é Juca, nesta eu viajei na maionese.
ResponderExcluirmas ta valendo... o poema é bonito mesmo.
Valeu Zeca!
Apareça de ve em quando.
BV
Paulo