domingo, 29 de maio de 2011

Navegar é preciso!!

 

Outro dia conseguimos uma folga e fomos para POA testar o barco mais um pouco antes da “grande” travessia.

Chegamos a noite e fomos direto para o Clube Veleiros do Sul. Dormimos embarcados.

No dia seguinte, um bom café da manhã ali mesmo no clube e saímos para  passear um pouco. Como disse o Niels Rump (Farol Spars), um dia para vender barco.

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Fazia tempo que estava querendo testar o barco com o motor em alta rotação, aproveitamos que o vento estava de NO , 3-4 kt, e botamos o nosso Yanmar 54hp para rodar entre 2,3-2,5 mil rpm. O Daniel da Yanmar nos orientou a andar algumas boas horas assim para amaciar o motor. Mais a mais, pretendo alcançar as 50 hs de uso do motor antes de sair de Rio Grande para poder fazer a revisão do mesmo.

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O dia estava muito agradável e o vento ainda fraco. Abrimos a capa da grande e subimos até o primeiro rizo. Aí aproveitei para fazer algo que ainda não tinha feito, testar nosso sistema de rizar as velas.

Desde o início do projeto optamos por levar todos os cabos de rizo, testa e valuma, para dentro do DogHouse. Apesar de controversa, e passível de muitas críticas dos amigos e “conselheiros”, esta técnica é muito utilizada por cruzeiristas em todo o mundo e permite uma navegação e controle das velas com “poucas mãos”, quero dizer, uma pessoa sozinha pode comandar o barco e rizar as vels.

Em nosso caso, deixei a almiranta Betinha no controle e fui fazer a manobra de rizar.

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Antes de começar o trabalho dentro do cockpit, fui até o mastro e chequei todos os cabos. Felizmente o Niels (Farol Spars) e o Paulinho (Olimpic Sails) haviam feito um lindo trabalho e deixado tudo na mão, com os cabos bem passados e organizados.

 

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Foi só soltar a adriça e baixar um pouco a vela, bem tranquilo, dentro do cockpit, e caçar os cabos do primeiro rizo, primeiro a testa e depois a valuma. Deu tudo certo, da próxima vez vou testar o segundo e o terceiro rizo. Dizem que no Brasil não irei usá-los, mas de qualquer maneira é sempre bom ter tudo organizado.

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Terminada esta faina, voltei ao posto de comando e fui curtir nossa bela navegada, quero dizer, até então motorada.

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Estava tudo tão calmo que tivemos tempo para uma sessão de fotos e de ambientação da almirantaem todo o deck. Ela subiu na casaria e andou pela proa com muita desenvoltura.

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Fomos assim até a altura da Ponta Grossa, quando o relógio já marcava mais de Meio Dia. Como teríamos que voltar a São Paulo no mesmo dia, demos o bordo e começamos nosso retorno para o clube.

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O barco andava macio e muito confortável. A esta altura, já havia entrado um bom vento SE, com 8-13 kt verdadeiro, abrimos a genoa pequena (staysail) e vomos voltando confortavelmente com velocidade de 3,5-4,5 kt. Tudo na mais tranquila paz.

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Velas abertas, grande no 1º rizo e staysail, barco pouco adernado e tripula tranquila. Terminamos assim mais um dia de testes e de passeio com nosso Bepaluhê.

Completamos mais um dia de “marinização” da almiranta. Um verdadeiro dia de relax, uma nova forma de relaxar, chaama-se “relax by the day”, para quem só tem um ou dois dias para curtir seu barco, a natureza e o vento.

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