domingo, 27 de março de 2011

Enfim Navegando Parte IV - Colocando o Mastro

Ainda no mesmo dia 22 de março, após um gostoso almoço de confraternização no restaurante do clube, trouxemos o Bepaluhê de volta para o pier onde esta o guincho para a colocação do mastro. 



Sem perder muito tempo, e com muito profissionalismo, o barco foi posicionado ...


... e o mastro preparado para ser issado com a coordenação do Dodão da Farol Náutica.



Todo o processo foi muito rápido e em poucos minutos o mastro  já estava de pé pronto para encaixar no apoio do pé de mastro


Antes de baixar o mastro, toda a fiação dos elétricos e eletrônicos tem que ser passada para dentro do barco, através de um cano soldado do pé de mastro que passa direto no casco e vai lá pra dentro.



Quando o mastro já estava sendo abaixado, me lembrei da tradição da moedinha embaixo do mastro, sai correndo para pegar uma moeda especial que havia guardado para este momento



Colei a moeda com sicaflex dentro do mastro e o deixamos baixar até que seu apoio fosse completo.



Seguiu-se então a faina de subir no mastro para checar todos os cabos e estais até que tudo estivesse em ordem e seguro.







Não demorou muito o serviço já estva completo, o mastro no lugar e o Bepaluhê pronto para voltar a sua vaga.


Ficamos então apreciando o lindo dia e nosso querido barco.

Um lindo dia, alegre e  Pleno de Felicidade!!


sábado, 26 de março de 2011

Enfim Navegando Parte III - O Batismo


Nem bem havíamos chegado ao Clube, na qualidade de "sócios" Convidados dos amigos Niels Rump e Araken Junior, e quase protagonizamos um grande incidente.

Pensavamos que nesta paradas, como nos romances e livros históricos, os cacos de vidro das ricas garrafas de champagne ainda tinham o mesmo destino de antigamente. Mas não, a ordem mundial mudou e a ecologia e o respeito ao meio ambiente agora são lei. 

Então, após quase quebrarmos a garrafa de champgne no casco, fomos orientados a batizar o Bepaluhê derramando o líquido sobre o seu casco. Assim o fizemos e a madrinha Betinha se divertiu batizando o barco e o marido ao melhor estilo da Fórmula 1.
  


Tomei um grande banho de Champagne, daquele que o cheirinho fica a tarde toda na camiseta molhada, uma delícia!!



O Jairo, que estava alí ao lado testemunhando tudo, só ria de alegria em compratilhar aquele momento.



Então, após abrir outra garrafa, fizemos o primeiro brinde para comemorar o lançamento do nosso Bepaluhê. Este brinde também foi uma homenagem nossa aos amigos e competentes profissionais, Jairo e Claudia, da Ilha Sul Construções Náuticas.

Refeitos da emoção inicial, logo o  Joel fez o motor pegar, sem nenhuma dificuldade por sinal, e com marcha á ré, manobrou com facilidade o Bepaluhê até sua vaga no pier.





E viva a competência!! Parabens Joel, eu nem carro manobro com esta facilidade.


Já com o barco repousando em sua vaga e com as amarras bem posicionadas, fomos para o interior com os amigos para outro brinde e mais comemoração.


Obrigado a todos os que ali estiveram de coropo ou de alma!!

Enfim Navegando Parte II - Colocando na Água

Dia 22/3/2011, terça feira de sol e calor em Porto Alegre.
Mal dorminos esta noite a espera do grande momento. Como o Demétrio havia nos dito que iria deixar o estaleiro logo ao amanhecer, fomos direto para o Clube Veleiros do Sul.

Ao chegarmos lá já fomos informados na portaria que o barco já havia chegado e o Jairo e o Demétrio já estavam lá preparando tudo.

Olhei para o lado e percebi que Betinha estava muito emocionada e, pela primeira vez, se deu o direito de botar para fora toda a alegria desta grande conquista. As lagrimas escorriam e mostravam para mim a grande companheira que havia me acompanhado durante estes 18 meses de construção.
Fingi não ver, sai de lado e deixei-a contemplando nosso Bepaluhê.



Betinha:
Olha eu aqui mais uma vez!

Escrevi aqui apenas duas vezes, mas hoje não podia deixar de compartilhar minha emoção. Nunca imaginei que seria tão forte, que ver o Bepaluhê alí, em cima daquela carreta, enorme, lindo, pronto, pedindo água, parecendo vivo, um sonho, uma realidade...inexplicável e até indescritível.

Obrigada meu Deus, muito obrigada! Eu nunca imaginei...e não consegui me conter, as lágrimas caíram e ainda caem . Uma maravilha! fruto de um grande sonho que aprendi a compartilhar. Resultado de muito esforço, dedicação e trabalho.

Bem Vindo Bepaluhê! Que Deus lhe abençõe e nos conceda a graça de muita saúde, paz, e vida para aproveitar os bons ventos com o Bepaluhê.

Parabéns Jairo, Cláudia, toda a equipe Ilha Sul, e a todos que atuaram direta ou indiretamente na construção do Bepaluhê e muito obrigada. Parabéns Paulo, valeu!


De longe eu a observava contemplando o Bepaluhê, agradecendo a Deus aquele momento e a beleza da natureza aberta aos nossos olhos naquele dia tão importante.

Desta vez não a deixei só, pois sabia que as águas do Guaíba enchiam seu coração de paz e alegria .




Passavam-se poucos minutos das 8 horas da manhã, o céu já se mostrava azul celeste e com poucas núvens. Um cenário completo para a grande festa.

Como o tempo não passava, e o guincho ainda estava ocupado com outro serviço, tentei levantar o Bepaluhê sozinho para colocá-lo na água.



Chamei então a Betinha para me ajudar, mas não teve jeito, o barco não se movia e a solução foi esperar o guincho liberar para podermos colocar o Bepaluhê na água.




Enquanto isto, alguns amigos foram chegando para prestigiar este momento tão importante para nós:


Jairo e Claudia do Estaleiro Ilha Sul


Por volta das 10 horas o guincho foi liberado e conseguimos então suspender o Bepaluhê e prepará-lo para o grande banho.



Escondidos por traz das árvores observavamos, admirados, a beleza do nosso barco.



A carreta se foi e o Bepaluhê ficou suspenso no ar, como que uma criança em um balanço a espera de alguem que o empurrasse.



Faltava pouco para o grande momento, reunimos então os amigos ali presentes para a grande foto.

da esquerda para a direita: Jairo, Claudia, Paulo, Betinha, Marli, Sandra e Rubens


Empurrado com cuidado o Bepaluhê aos poucos foi ganhando espaço e, em poucos minutos, estava pronto para baixar.




Assim, fomos lançando o Bepaluhê na água, pouco a pouco ...



Com muito cuidado e a atenção de todos

Mesmo com muita ansiedade, ainda houve espaço para brincadeira e seguraram o barco no ar por mais alguns minutos antes de tocar a água. 



Então, às 11 horas e três minutos do dia 22/03/11 o nosso Bepaluhê finalmente tocou com sua quilha as águas do Rio Guaíba, no Clube Veleiros do Sul, em Porto Alegre.

VIVA!!

Aí então, com o casco todo já na água, começou o corre-corre para entrar no barco e ter certeza que todos os furos e aberturas estavam fechados e que nada vazava dentro do barco.





Após a vistoria, o barco foi então liberado e colocado com todo carinho dentro da água.



Era hora da grande festa e a garrafa de champagne estava pronta a espera deste grande momento.

Enfim Navegando Parte I - O Parto

As primeiras horas do dia 22/3/11 o Bepaluhe já repousava sobre a carreta do competente Sr. Demétrio Camassola, esperando a liberação do guindaste do Clube Veleiros do Sul para, enfim, encontrar as águas do Rio Guaíba em Porto Alegre.





Tudo começou no dia anterior com a faina de retirar o barco de dentro do galpão da Ilha Sul Construções Náuticas e colocá-lo sobre a carreta que o transportaria até o clube.

O Bepaluhê ainda encontrava-se “docado” no píer seco do Estaleiro Ilha Sul e ainda precisava ser removido de seu berço e colocado em outro berço sobre a carreta.




O trabalho de parto durou algumas horas mas conseguimos, ainda com luz, removê-lo do interior do galpão e observar o brilho de suas linhas à luz do sol.



Após algumas horas de trabalho e muita ansiedade daqueles que acompanharam esta tarefa, o Bepaluhê foi colocado sobre a carreta e pode repousar um pouco até o dia seguinte quando seria transportado para o Clube Veleiros do Sul.






Fomos então dormir e esperar o sol raiar para continuar a tarefa.
Amanhã tem mais!!