quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

No fundo do Saco

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Muita gente me pergunta o por que da opção pela construção em alumínio e também por que ocupar parte do salão com a caixa da quilha. 
Quanto ao alumínio já falamos sobre isto em outras postagens, e também, eu não sou nenhum especialista em construção para ficar defendendo um ou outro material. Para mim, no fim mesmo, tudo se explica assim, co uma frase incontestável: "por que eu gosto!"

Mas a quilha quilha retrátil, que é um dos pontos fortes do projeto do nosso Bepaluhê, tem muitos outros atributos, e acima de tudo uma grande versatilidade, a de chegar em quase todos os locais com baixo calado. Eu "ainda" não realizei um dos meus planos que é encalhar o Bepaluhe na baixa e ver como ele fica, mas estamos realizando algumas aventuras em águas mais rasas para sentir o barco e ver como ele se comporta, em especial aferir os eletrônicos e ver se medem a profudidade certa e também ver como o barco se comporta com a quilha levantada. Como já disse antes, a manobra sem quilha é bem diferente e perde-se um pouco na marcha a ré.

Com este pensamento, ourto dia fomos passear, só eu e a almiranta, no Saco do Mamanguá, dia libndo , com muito sol, um bom vento soprando SE com 10-12KT,


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Passamos pela ilha do Algodão e entramos no Saco do Mamanguá, tranquilos, só no motor pois ainda era bem cedo e o vento estava fraco.

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Seguimos até o fundo do Saco, passamos pela praia do Cruzeiro, vimos a Vila de mesmo nome e o pico do Pão de Açucar, e chegamos onde jamais pensaríamos, por que muita gente falava que lá só dava para ir de bote: bem no fundo mesmo, onde o mangue começa, o fundo é de lodo, e a profundidade marcava 1.6 mts.
Vejam a minha foto de pé e o instrumento marcando a profundidade.

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Ancoramos em 1.6 mt com 5 mt de corrente só para brincar e para o barco não ir derivando. A chartplotter mostra nossos dois locais de ancoragens bem no fundo do saco, que para nossa felicidade as profundidades que encontramos neste dia não conferiam com as observadas na carta náutica. É bem provável que em dia de maré mais baixa não chegássemos tão longe como fomos.

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Esta foi nossa primeira vez no saco do Mamanguá, é realmente um lugar muito lindo, com fauna e flora exuberantes e bastante preservados ainda. Paramos na praia do Cruzeiro e fomos conhecer um pouco da comunidade local. aproveitamos para tomar uma cerva geladinha do "Bar do Cruzeiro", onde além da cerveja, comemos uma porção de camarões no bafo de dar água na boca.


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Para encerrar o ritual de visita ao Mamanguá, procuramos o Sr. Benedito, artesão local, o qual , entre muitas outras belezas, produz os tradicionais remos caiçaras, aqueles mesmos que eu na minha infância cansei de usar e remar lá em Iguape, no Vale do Ribeira.
Como não poderia deixar de ser, comprei um remo para decorar o Bepaluhê. Que este remo traga bons fluidos as nossas navegadas!!












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